“A reivindicação de Antígona: o parentesco entre a vida e a morte” – Judith Butler (prefácio: Berenice Bento)


“A tumba de Antígona é aberta por Butler. É como se Butler dissesse: Antígona, você é a fissura no simbólico, o novo sem nome, aquilo que quer viver. Antígona, teus atos de rebeldia e os efeitos de tuas palavras poluíram a soberania de Creonte e obrigaram-no a descolar-se. Antígona, você, ao fazer e assumir o ato de cuidar do teu irmão Polinices, e não deixá-lo à mercê das disputas se abutres famintos, antecedeu o nosso desejo de publicizar os nossos lamentos, nossas dores pelas perdas de nossos amores LGBTQIA+. Com seus atos físicos e linguísticos, você, Antígona, realiza a maldição do pai e a interrompe (…)” (Prefácio – Berenice Bento)

 

 


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