CURSO MINISTRADO POR: Berenice Bento
VAGAS: 68
CARGA HORÁRIA: 10h
DIAS DO CURSO: 08, 09, 10, 11 e 12/02/2021 – 19h
O curso poderá contribuir com as reflexões de estudantes/pesquisadores-as/ativistas que atuam com populações que historicamente lutam por reconhecimento (negros/as, travestis, transexuais, mulheres, populações indígenas) e que para isso precisam produzir dispositivos discursivos que se contrapõem a outros que negam seus direitos.
EMENTA DO CURSO
Judith Butler tornou-se uma referência obrigatória nos estudos queer. A teoria da performatividade, paródia de gênero, melancolia de gênero formam parte de um corpus teórico que tem como principal objetivo desnaturalizar as identidades de gênero e negar a diferença sexual como o demiurgo do desejo. No entanto, o pensamento de Butler não se limita às questões de gênero. As reflexões sobre a luta e os processos mesmo pelo reconhecimento nos leva a pensar a precariedade da categoria humanidade.
Nas reflexões de Judith Butler sobre luta por reconhecimento/identidade/diferença/abjeção, o Estado aparece como um “ator” fundamental no processo de distribuição diferencial de cidadania e de produção dos sentidos atribuídos à humanidade. Com este movimento teórico, a autora termina por borrar os limites entre teoria social e ontologia.
Este minicurso poderá contribuir com as reflexões de estudantes/pesquisadores-as/ativistas que atuam com populações que historicamente lutam por reconhecimento (negros/as, travestis, transexuais, mulheres, populações indígenas) e que para isso precisam produzir dispositivos discursivos que se contrapõem a outros que negam seus direitos.
Programa do minicurso:
Aula 1: Enquadramento da obra de Judith Butler: primeiras aproximações
Aula 2: Reconhecimento/não reconhecimento
Aula 3: Gênero e os limites do dimorfismo sexual
Aula 4: O paradoxo do Estado: produtor de reconhecimento e da morte
Aula 5: Os sem-Estado: Apátridas, diásporas e exílios (a questão da Nakba (catástrofe) palestina)
Detalhamento:
Para mais informações: [email protected]